quinta-feira, 29 de novembro de 2012


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               Exercício de arte segundo ano...Conteúdo para ajudar no provão...


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  O que é fotografia?
2-      Quem inventou a fotografia?
3-      Qual a origem da palavra fotografia?
4-      A primeira fotografia reconhecida foi tirada no ano? E é atribuída a?
5-      Qual o significado da palavra câmara?
6-      A fotografia foi descoberta por volta...
7-      Quem são os pensadores iluministas?
8-      Defina iluminismo.
9-      Qual o marco histórico do iluminismo?
10-   Quais as características do iluminismo?
11-   Quem são Os principais autores e as principais obras do iluminismo?
12-    Qual era o ideário iluminista?
13-   Qual é o marco histórico do iluminismo?
14-   O que é o renascimento?
15-   Quais as características do renascimento?
16-   A civilização européia se desenvolveu em que período?
17-   Quais as perspectivas do renascimento?
18-   Qual o ideal renascentista?

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

2º ano - Fotografia


Fotografia (do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz e contraste"[1]), por definição,[2] é essencialmente a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível.[3] A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando, juntas ou em paralelo, ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.
A história da fotografia pode ser contada a partir das experiências executadas por químicos e bostenhos desde a mais remota antiguidade. Por volta de 350 a.C., aproximadamente na época em que viveu Aristóteles na Grécia antiga, já se conhecia o fenômeno da produção de imagens pela passagem da luz através de um pequeno orifício. Alhazen em torno do século X, descreveu um método de observação dos eclipses solares através da utilização de uma câmara escura. A câmara escura na época, consistia de um quarto com um pequeno orifício aberto para o exterior.
A primeira descrição de algo parecido com uma máquina fotográfica foi escrita por um árabe, Alhaken de Basora, que viveu há aproximadamente 1000 anos. Ele descobriu como se formavam as imagens no interior de sua tenda quando a luz do sol passava pelas frestas do tecido. Assim foram relatados os princípios do que viria a ser a câmera fotográfica.
Câmera significa pequeno quarto. Mais tarde, a câmera escura, quando não existia a fotografia, era um artifício empregado para conseguir imagens projetadas desde o exterior e cujas siluetas eram desenhadas na referida câmera escura. Sua existência é conhecida desde o século XVI, quando artistas como Leonardo Da Vinci e outros pintores a usava
A fotografia tornou-se para o mercado em massa em 1901 com a introdução da câmera Brownie-Kodak e, em especial, com a industrialização da produção e revelação do filme. Muito pouco foi alterado nos princípios desde então, além de o filme colorido tornar-se padrão, o foco automático e a exposição automática.


2º ano - Iluminismo


Desde esse período o homem buscou respostas fundamentadas na razão, na liberdade de expressão e pensamento. O iluminismo era um portador de uma ideologia revolucionária, que transformou a mentalidade humana.
Era baseado no antropocentrismo (o homem e não Deus como centro), em oposição à ideologia em vigor no período medieval, que era voltada para o teocentrismo (Deus como centro do universo). Os iluministas buscaram esclarecer todas as questões relativas ao homem utilizando a razão, acreditavam que todos eram iguais e tinham direito à liberdade de expressão e de praticar sua religião, fosse ela qual fosse.
No ideário iluminista estavam presentes:
-O combate ao absolutismo, pois eles defendiam que as leis deveriam ser elaboradas pela sociedade e não impostas por um rei;
-O combate ao mercantilismo que não permitia o desenvolvimento comercial, pois a intervenção do Estado não possibilitava o pleno desenvolvimento da economia;
-Ao poder da Igreja, pois suas verdade eram baseadas na fé e os iluministas buscavam a verdade baseada na razão, com princípios científicos.
-Defendiam a igualdade jurídica, o direito à propriedade privada, à liberdade de comércio. Apoiavam-se fortemente nas descobertas e revolução das ciências naturais. A razão para os iluministas era a verdadeira maneira de se chegar ao conhecimento, era a luz da humanidade, daí o nome Iluminismo.
Principais pensadores iluministas
Montesquieu (1689-1775): autor de O Espírito das Leis, obra em que faz um estudo comparativo da origem das leis humanas. Montesquieu propôs a divisão do poder em três esferas: Legislativo (que elabora as leis), Executivo (que executa as leis e exerce poder administrativo) e o Judiciário (responsável pela observância das leis). Este modelo inspirou as modernas democracias ocidentais.
Voltaire (1694-1778): foi um dos grandes pensadores iluministas. Em obras como Cândido ou O Otimismo e no Dicionário Filosófico satirizou as injustiças e a ignorância de seu tempo.
Diderot (1713-1784): editor da Encyclopédie, obra que procurava explicar de forma racional todas as questões de interesse humano.
Jean Rousseau (1712-1778): propôs que o homem nasce bom, mas o meio social o corrompe. Sua obra mais importante é Do Contrato Socia

2º ano - Renascimento


O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
Características gerais: 
* Racionalidade
 
* Dignidade do Ser Humano
 
* Rigor Científico
 
* Ideal Humanista
 
* Reutilização das artes greco-romana
 
ARQUITETURA
Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque.
“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura)
Principais características:
* Ordens Arquitetônicas 
* Arcos de Volta-Perfeita
 
* Simplicidade na construção
 
* A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas
 
* Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções  militares)
O principal arquiteto renascentista:
Brunelleschi - é um exemplo de artista completo renascentista, pois foi pintor, escultor e arquiteto. Além de dominar conhecimentos de Matemática, Geometria e de ser grande conhecedor da poesia de Dante. Foi  como construtor, porém, que realizou seus mais importantes trabalhos, entre eles a cúpula da catedral de Florença e a Capela Pazzi. 
PINTURA
Principais características:
* Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.
* Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.
* Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.
* Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
* Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.
*  Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo.
Os principais pintores foram: 
Botticelli - os temas de seus quadros foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam de expressar seu ideal de beleza. Para ele, a beleza estava associada ao ideal cristão. Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancólicas porque supõem que perderam esse dom de Deus. 
Obras destacadas: A Primavera e O Nascimento de Vênus.
Leonardo da Vinci - ele dominou com sabedoria um jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade mas estimula a imaginação do observador. Foi possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano. 
Obras destacadas: A Virgem dos Rochedos e Monalisa.
Michelângelo - entre 1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Para essa capela, concebeu e realizou grande número de cenas do Antigo Testamento. Dentre tantas que expressam a genialidade do artista, uma particularmente representativa é a criação do homem.  
Obras destacadas: Teto da Capela Sistina e a Sagrada Família
Rafael - suas obras comunicam ao observador um sentimento de ordem e segurança, pois os elementos que compõem seus quadros são dispostos em espaços amplo, claros e de acordo com uma simetria equilibrada. Foi considerado grande pintor de “Madonas”. 
Obras destacadas: A Escola de Atenas e Madona da Manhã.
 
ESCULTURA
Em meados do século XV, com a volta dos papas de Avinhão para Roma, esta adquire o seu prestígio. Protetores das artes, os papas deixam o palácio de Latrão e passam a residir no Vaticano. Ali, grandes escultores se revelam, o maior dos quais é Michelângelo, que domina toda a escultura italiana do século XVI. Algumas obras: Moisés, Davi (4,10m) e Pietá. 
Outro grande escultor desse período foi Andrea del Verrochio. Trabalhou em ourivesaria e esse fato acabou influenciando sua escultura. Obra destacada: Davi (1,26m) em bronze.
 
Principais Características:
* Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade 
* Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade
 
* Profundidade e perspectiva
 
* Estudo do corpo e do caráter humano
O Renascimento Italiano se espalha pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as idéias italianas. São eles: 
* Dürer   * Hans Holbein
 
* Bosch   * Bruegel
Para seu conhecimento
- A Capela Sistina foi construída por ordem de Sisto IV (retangular 40 x 13 x 20 altura). E é na própria Capela que se faz o Conclave: reunião com os cardeais após a morte do Papa para proceder a eleição do próximo. Lareira que produz fumaça negra - que o Papa ainda não foi escolhido; fumaça branca - que o Papa acaba de ser escolhido, avisa o povo na Praça de São Pedro, no Vaticano 
- Michelângelo dominou a escultura e o desenho do corpo humano maravilhosamente bem, pois tendo dissecado cadáveres por muito tempo, assim como Leonardo da Vinci, sabia exatamente a posição de cada músculo, cada tendão, cada veia.
 
- Além de pintor, Leonardo da Vinci, foi grande inventor. Dentre as suas invenções estão: “Parafuso Aéreo”, primitiva versão do helicóptero, a  ponte elevadiça, o escafandro, um modelo de asa-delta, etc.
- Quando deparamos com o quadro da famosa MONALISA não conseguimos desgrudar os olhos do seu olhar, parece que ele nos persegue. Por que acontece isso? Será que seus olhos podem se mexer? Este quadro foi pintado, pelo famoso artista e inventor italiano Leonardo da Vinci (1452-1519) e qual será o truque que ele usou para dar esse efeito? Quando se pinta uma pessoa olhando para a frente (olhando diretamente para o espectador) tem-se a impressão que o personagem do quadro fixa seu olhar em todos. Isso acontece porque os quadros são lisos. Se olharmos para a Monalisa de um ou de outro lado estaremos vendo-a sempre com os olhos e a ponta do nariz para a frente e não poderemos ver o lado do seu rosto. Aí está o truque em qualquer ângulo que se olhe a Monalisa a veremos sempre de frente.

1º ano - Arte corporal e Grafismo


Pintura corporal
Uma das características que mais marcam a cultura indígena, é a pintura corporal que pode ser vista como tão necessária e importante esteticamente como a roupa usada pelo “homem branco”. A pintura corporal para os índios tem sentidos diversos, não somente na vaidade, ou na busca pela estética perfeita, mas pelos valores que são considerados e transmitidos através dessa arte. Feita de jenipapo, carvão ou urucum, tem como objetivo diferir os povos, determinar a função de cada um dentro da aldeia e até mostrar o estado civil. Algumas índias utilizam esse método, por exemplo, para “dizer” que estão interessadas em encontrar um parceiro. O processo de preparação da tinta consiste em ralar a fruta com semente e depois misturá-la com outros pigmentos, como o carvão, para diversificar as cores.
Nos dias comuns, a pintura pode ser bastante simples, porém nas festas, nos combates, mostra-se requintada, cobrindo também a testa, as faces e o nariz. A pintura corporal é função feminina, a mulher pinta os corpos dos filhos e do marido. Cada etnia tem sua própria marca e, se alguma outra a utilizar, uma luta entre as aldeias pode ocorrer. A etnia Tenharim, do Amazonas, faz desenhos de bolas em todo o corpo para se caracterizar. Homens usam desenhos maiores para se diferenciarem das mulheres e imporem uma posição de liderança. Já na aldeia Tapirapé, do Mato Grosso, homens podem usar as mesmas figuras das mulheres, mas as mulheres não podem usar as dos homens.
Grafismo
Os indígenas buscam referências visuais nos elementos da natureza, para a construção dos desenhos nas pinturas corporais. Para isso, utilizam-se de pigmentos oriundos de vegetais e minerais geralmente encontrados nas regiões onde habitam.
                As técnicas decorativas, bem como as suas simbologias, encontram, no corpo humano, um dos seus suportes para a representação estética da arte plástica, que além de uma manifestação artística, é também um registro etnoocultural. Essas mesmas observações valem para os padrões encontrados nas pinturas dos utensílios cotidianos, nas indumentárias e nos desenhos do espaço habitacional.
Os aspectos visuais, obtidos através da semiótica apresentada na decoração corporal, remetem-nos à identidade de cada etnia, quando são relatadas as mudanças sociais básicas decorrentes do processo etário, hierarquia, gênero, entre outros.
                Para estabelecermos relações entre esses diferentes grupos humanos, promovendo a interculturalidade, necessitamos de maiores estudos pela gama de informações que eles nos oferecem. A arte indígena constitui-se um referencial importante para os professores que pretendem desenvolver projetos interculturais, constituindo-se uma porta de entrada a outras questões, pois nas sociedades indígenas, a arte está relacionada a todos os outros aspectos da vida social, diferentemente do conceito de arte na nossa sociedade.
Muito embora também utilizada em abanos, bancos, burdunas, remos, redes, cerâmicas e demais produtos que constituem sua cultura material – pois todos essas coisas possuem uma “pele”, e por conseguinte precisam ser ornamentadas –, é no corpo humano que o indígena encontra o suporte por excelência de sua pintura, “tela onde os índios mais pintam, e aquela que pintam com mais primor” (Darcy Ribeiro), nele aplicando todo um repertório de padrões decorativos – meandros, gregas, círculos, triângulos, pontilhados, caprichosas estilizações geométricas calcadas na fauna e na flora, sinais indicativos de caminho, direção etc.

1º ano - Body art


Definição
A body art, ou arte do corpo, designa uma vertente da arte contemporânea que toma o corpo como meio de expressão e/ou matéria para a realização dos trabalhos, associando-se freqüentemente a 
happening e performance. Não se trata de produzir novas representações sobre o corpo - encontráveis no decorrer de toda a história da arte -, mas de tomar o corpo do artista como suporte para realizar intervenções, de modo geral, associadas à violência, à dor e ao esforço físico. Pode ser citado, por exemplo, entre muitos outros, o Rubbing Piece (1970), encenado em Nova York, por Vito Acconci (1940), em que o artista esfrega o próprio braço até produzir uma ferida. O sangue, o suor, o esperma, a saliva e outros fluidos corpóreos mobilizados nos trabalhos interpelam a materialidade do corpo, que se apresenta como suporte para cenas e gestos que tomam por vezes a forma de rituais e sacrifícios. Tatuagens, ferimentos, atos repetidos, deformações, escarificações, travestimentos são feitos ora em local privado (e divulgados por meio de filmes ou fotografias), ora em público, o que indica o caráter freqüentemente teatral da arte do corpo. Bruce Nauman (1941) exprime o espírito motivador dos trabalhos, quando afirma, em 1970: "Quero usar o meu corpo como material e manipulá-lo".

As experiências realizadas pela body art devem ser compreendidas como uma vertente da arte contemporânea em oposição a um mercado internacionalizado e técnico e relacionado a novos atores sociais (negros, mulheres, homossexuais e outros). A partir da década de 1960, sobretudo com o advento da 
arte pop e do minimalismo, são questionados os enquadramentos sociais e artísticos da arte moderna, tornando-se impossível, desde então, pensar a arte apenas com categorias como pintura ou escultura. As novas orientações artísticas, apesar de distintas, partilham um espírito comum - são, cada qual a seu modo, tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e ao mundo da tecnologia. As obras articulam diferentes linguagens - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura, desafiando as classificações habituais, e colocam em questão o caráter das representações artísticas e a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, o rompimento das barreiras entre arte e não arte e a importância decisiva do espectador como parte integrante do trabalho constituem pontos centrais para parte considerável das vertentes contemporâneas: ambientearte pública, arte processual,arte conceitualearthwork.

A body art filia-se a uma subjetividade romântica, que coloca o acento no artista: sua personalidade, biografia e ato criador. Retoma também as experiências pioneiras dos
surrealistas e dadaístas de uso do corpo do artista como matéria da obra. Reedita certas práticas utilizadas por sociedades "primitivas", como pinturas corporais, tatuagens e inscrições diversas sobre o corpo. O teatro dos anos 1960 - o Teatro Nô japonês, o Teatro da Crueldade, de Antonin Artaud (1896-1948), o Living Theatre, fundado por Julian Beck e Judith Malina, em 1947, o Teatro Pobre de Grotowsky (1933), além da performance - constitui outra fonte de inspiração para a body art. A revalorização do behaviorismo nos Estados Unidos, e das teorias que se detêm sobre o comportamento, assim como o impacto causado pelo movimento Fluxus e pela obra de Joseph Beuys (1921-1986), entre as décadas de 1960 e 1970, devem ser considerados para a compreensão do contexto de surgimento da body art.

Alusões à corporeidade e à sensualidade se fazem presentes nas obras pós-minimalismode Eva Hesse (1936-1970), que dão ênfase a materiais de modo geral não rígidos. O corpo sugerido em diversas de suas obras - Hang Up (1965-1966), e Ishtar (1965), por exemplo, assume o primeiro plano no interior da body art, quando sensualidade e erotismo são descartados pela exposição crua de órgãos e atos sexuais. As performances de Acconci são emblemáticas. Em Trappings (1971), o artista leva horas vestindo seu pênis com roupas de bonecas e conversando com ele. "Trata-se de dividir-me em dois", afirma Acconci, "tornando o meu pênis um ser separado, outra pessoa." Denis Oppenheim (1938) submete o corpo com base em outras experiências. Sun Burn (1970), por exemplo, consiste na imagem do artista exposto ao sol coberto com um livro, em cuja capa lê-se: "Tacties". Air Pressures (1971), joga com as deformações impostas ao corpo quando exposto à forte corrente de ar comprimido. Chris Burden (1946) corta-se com caco de vidro em Transfixed.
Na Europa, há uma vertente sadomasoquista do movimento entre artistas como Rebecca Horn (1944), Gina Pane (1939-1990), o grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Arnulf Rainer (1929), Hermann Nitsch (1938), Günter Brus (1938) e Rudolf Schwarzkogler (1940-1969). Este, suicida-se, aos 29 anos, diante do público, numa performance. Queimaduras, sodomizações, ferimentos e, no limite, a morte tomam a cena principal nessa linhagem da body art. No Brasil, parece difícil localizar trabalhos e artistas que se acomodem com tranqüilidade sob o rótulo. De qualquer modo, é possível lembrar as obras de Lygia Clark (1920-1988),  que se debruçam sobre experiências sensoriais e táteis, como A Casa É o Corpo (1968), e alguns trabalhos de Antonio Manuel (1947) e Hudinilson Jr. (1957). 
Arte indígena brasileira é a arte produzida pelos povos nativos do Brasil, antes e depois da colonização portuguesa, que iniciou-se no século XVI. Considerando a grande diversidade de tribos indígenas no Brasil, pode-se dizer que, em conjunto, elas se destacam na arte da cerâmica, do trançado e de enfeites no corpo. Mas o ponto alto da arte indígena são os trançados indispensáveis ao transporte de caça,da pesca,de frutas, para a construção do arcabouço e da cobertura da casa e para a confecção de armadilhas.
Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, podemos estar lidando com conceitos que são próprios da nossa civilização, mas estranhos ao índio. Para ele, o objeto precisa ser mais perfeito na sua execução do que sua utilidade exigiria. Nessa perfeição para além da finalidade é que se encontra a noção indígena de beleza.
Outro aspecto importante a ressaltar: a arte indígena é mais representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. É por isso que os estilos da pintura corporal, do trançado e da cerâmica variam significativamente de uma tribo para outra. É preciso não esquecer que tanto um grupo quanto outro conta com uma ampla variedade de elementos naturais para realizar seus objetos: madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas, cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belíssimas plumas das mais diversas aves. Evidentemente, com um material tão variado, as possibilidades de criação são muito amplas, como por exemplo, os barcos e os remos dos Karajá, os objetos trançados dos Baniwa, as estacas de cavar e as pás de virar biju dos índios xinguanos.
As peças de cerâmica que se conservaram testemunham muitos costumes dos diferentes povos índios e uma linguagem artística que ainda nos impressiona.
São assim, por exemplo, as peças da Ilha de Marajó, são divididos em dois tipos: Santarém e Marajoara. Nas peças de Santarém, apresentam tamanho pequeno, porém bem trabalhado. Já nas peças Marajoaras, apresentam tamanho grande e normalmente contém pinturas de deuses ou animais, sempre contendo cores avermelhadas.
Para os índios, as máscaras têm um caráter duplo: ao mesmo tempo que são um artefato produzido por um homem comum, são a figura viva do ser sobrenatural que representam Elas são feitas com troncos de árvores, cabaças e palhas de buriti e são usadas geralmente em danças cerimoniais, como, por exemplo, na dança do Aruanã, entre os Karajá, quando representam heróis que mantêm a ordem do mundo.
As cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos são o vermelho muito vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga. A escolha dessas cores é importante, porque o gosto pela pintura corporal está associado ao esforço de transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas.
Através da pintura corporal algumas tribos se organizam socialmente,cada grupo como guerreiros, nobres e povo, se pintam e se enfeitam diferentemente. Algumas pinturas chegam a serem bem elaboradas, algumas rompendo com as formas do corpo humano.

1º ano - Arte Indígena - Rituais, Música e Dança


A arte plumária é conhecida no mundo inteiro e está presente nos museus mais importantes, tanto no Brasil quanto em outros países. Ela é famosa pela sua beleza e riqueza 
Todos os grupos têm seu estilo e sua técnica, mas a grande preocupação é fazer com que a arte plumária saia com perfeição. Cada acessório feito carrega inúmeros signos e somente os povos do mesmo grupo podem interpretar esse significado.
Arte Plumária                                                                 
          São os homens que fazem a produção das peças, pois eles seguem certo ritual de coleta, tingimento, caça e outros. As cores das penas não alteradas, obtendo a coloração do amarelo-alaranjado.
          A matéria-prima para confecção:
• Penas: são retiradas das asas e da calda do pássaro;
• Plumas: se localiza na costa e no peito da ave;
• Plumagem: encontra-se no pescoço, nas costas e no peito das aves.
          Para fazer a criação da arte plumária, existem dois hábitos em que os índios brasileiros fazem:
- As tribos dos cerrados, costumam fazer peças enormes como, por exemplo, as diademas.
- As tribos silvícolas, produzem peças mais delicadas. Colocam as penas em camadas, sobre um pano de algodão .
          A cestaria é o conjunto de objetos feitos quando se trançam fibras vegetais.  Com as fibras, os índios produzem cestos para transportar coisas e armazená-las,  além de trançar pulseiras, cintos, colares, fazer armadilhas de pesca, etc.
          As fibras usadas na cestaria indígena também variam: usa-se a taquara, o arbusto "arumã" e a folha de palmeira, sisal, entre outros.
Cerâmica
Os índios brasileiros fazem peças de cerâmica para usar como enfeites, panelas, vasos para pegar água, cachimbos, etc
Na produção das peças, a índia usa a argila e uma mistura de areia, conchas ou cascas de árvore trituradas, para tornar a argila melhor de ser trabalhada. Feitos com a massa vários rolinhos,  coloca uns em cima dos outros, em círculo, formando o vaso. Com instrumentos variados, alisa a superfície do vaso, unindo os rolinhos.
O vaso pode ser queimado ao ar livre (fica com uma cor alaranjada) ou em fornos de barro, fechados (nesse caso, a peça fica negra ou cinza).

          O grafismo identifica cada tribo, expressando uma variedade de motivos básicos exclusivos, formando padrões distintos. Para essas sociedades, ele representa um cartão de identidade para aquele que o usa. A linguagem visual transmite, a cada tribo, um significado especial, caracterizando, identificando e distinguindo-a das demais.Os índios, e também todos os homens de qualquer etnia, conseguem opor sua opção cultural à realidade da Natureza.
          O indígena deu um dos significados, o mais básico, de suas pinturas corporais: diferenciar-se de outros seres da Natureza. O índio pode se pintar quando quiser. Nenhum outro animal consegue modificar sua aparência, usando meios que não o próprio corpo, apenas pelo desejo de se embelezar, ou se destacar dos demais. Antigamente, os grafismos eram tatuados no corpo com garras ou dentes dos animais. Hoje em dia, são pintados com o suco do jenipapo, urucum  para as celebrações  e rituais especiais.
INSTRUMENTOS MUSICAIS INDÍGENAS
          Os instrumentos musicais mais comuns são o chocalho (ou maracá), a flauta, o reco-reco (feito com casca de tartaruga), as trombetas de cuia, percussão, sopro e os bastões de ritmo.
Maracá - usado para acompanhar o canto. Para fazer o instrumento, os índios pegam uma cabaça e colocam dentro dela pequenas pedras e sementes. Depois, fecham o buraco, colocam no chocalho um cabo de madeira e o enfeitam com penas.
Pau-de-chuva - instrumento de percussão, feito com um longo canudo de madeira onde se colocam várias sementes. Quando o índio mexe o instrumento, o canudo faz um som que é exatamente igual ao das chuvas das florestas da Amazônia - daí o nome "pau de chuva“!
          A música tem um papel de destaque nas tribos indígenas brasileiras, por meio  dela, preservam grande parte de suas memórias e tradições.
          Há, predominantemente, o uso de poucas notas e quase nenhuma variedade de   andamento durante a sua execução. O ritmo geral é binário ou ternário e, às vezes,  alternam-se em um mesmo verso.
          A música indígena envolvia danças rítmicas, sobretudo nos festejos religiosos, e a fusão entre música e dança era uma forma de celebração e culto de suas próprias crenças, ligação com os ancestrais, no exorcismo, na magia e na cura.
         Os sons da natureza se faziam presentes na música indígena, que, por sua vez, procurava mimetizar os sons de aves e de animais silvestres.
        As danças indígenas podem ser realizadas por um único indivíduo ou em grupo e, salvo raras exceções, no alto Xingu, não é executada em pares.
          As mulheres não participam de danças sagradas, executadas pelos pajés ou grupos de homens.
          São utilizados, ainda, símbolos mágicos, totens, amuletos, imagens e diversos instrumentos musicais e guerreiros em danças religiosas, dependendo do objetivo da cerimônia .
          Em algumas danças, muitos usam máscaras, denominadas dominós, que lhes cobrem o corpo todo e lhes servem de disfarce. A arte da expressão do corpo com seus movimentos, sua organização estética e coreográfica, além do canto, ocupam um lugar fundamental no desempenho do ritual indígena.
Entre os rituais e danças mais conhecidos dos índios brasileiros estão o Toré e o Kuarup.
          A dança do Toré apresenta variações de ritmos e toadas, dependendo de cada povo. O maracá – chocalho indígena feito de uma cabaça seca, sem miolo, na qual se colocam pedras ou sementes , marca o tom das pisadas e os índios dançam, em geral, ao ar livre e em círculos. O ritual do Toré é considerado o símbolo maior de resistência e união entre os índios do Nordeste brasileiro.
Arte indígena brasileira é a arte produzida pelos povos nativos do Brasil, antes e  depois da colonização portuguesa, que se iniciou no século XVI.
          Em algumas tribos indígenas, cabe, aos índios mais idosos, usar as máscaras durante rituais para curar doentes, proteger durante as guerra, espantar maus espíritos ou celebrar casamentos e ritos de passagem - cerimônias nas quais os meninos e as meninas do grupo passam da infância para a idade adulta.
          Um Totem ou Tóteme é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como Deus ou equivalente por uma sociedade organizada em torno de um símbolo ou por uma religião, a qual é denominada totemismo.
Totem é uma palavra dos índios, designa o “Brasão” ou as “Armas” que a família o traz. Os índios tinham-no como talismã e acreditavam que tal objeto velava por eles e os protegia.